One Post - Isako

Ajude Inoue Encontrar seu Colar
Rank: D
Objetivo: Ajude uma moça com uma busca.
Descrição: Inue está muito triste, pois ela perdeu o colar de pingente de pérola que sua mãe lhe deu de presente. Esse colar é um mimo de família, pois a mãe de Inue o ganhou de sua mãe, que ganhou de sua mãe... A última vez, ela brincava perto da entrada da vila, vá procurar, pois ele deve ter caído no chão.

Era cedo ainda, tinha acabado de acordar e estava com energia de sobra e me encontrava mais que disposta a gastar, ainda que o calor infernal de Sunagakure seja presente logo pelas manhãs. Não enrolei, me vesti, comi as sobras da janta da última noite por preguiça de preparar algo e parti. Tuuli ainda estava dormindo e resolvi não incomodar o pobre velho. Acho que acabei esquecendo de escovar os dentes e até mesmo tomar um banho, mas foda-se, logo estaria de volta em casa.

Revisei as informações que tinha no caminho; precisava ir até a entrada da vila para procurar um colar perdido, uma relíquia de família boba, Fácil e entediante, mas renderia alguns trocados então não tinha do que reclamar, ainda que preferisse mil vezes cair na porrada com algum ninja metido a besta do que achar um pingente idiota. Mas é o que tem pra hoje, né? De qualquer forma, foi rápido chegar até os portões da vila, sem estresse ou interrupções, apenas sendo obrigada a encarar olhares de desgosto de praticamente qualquer um que estivesse acordado e fora de suas casas.

E lá fui eu fazer papel de idiota, olhando para o chão e nos cantos, apenas para encontrar areia e mais areia, fui extremamente inocente em acreditar que encontraria de primeira, inferno de mulher, se não fosse tão descuidada eu não teria que fazer algo tão ridículo quanto vasculhar aquele local. Foi o que fiz. Indisposta a princípio, chutando um pouco de areia aqui, mais um pouco ali, apenas na esperança de por acaso encontrar o ornamento; não tive essa sorte. Decidi ir onde estava mais acumulada, onde se formava minúsculas dunas, flexionei os joelhos, apoiando a canhota na perna esquerda e usando a destra para cavucar as “duninhas” em busca do colar, repeti o processo três vezes em pontos diferentes para finalmente ter um resultado, senti com a ponta dos dedos algo fino e de aspecto metálico, puxei. Era ele, um colar de corrente simples, fino e dourado, que carregava consigo uma linda pérola, sorri de barbatana a barbatana involuntariamente.

Com o colar no bolso, fui até a casa da cliente a passos largos porém sem correr para não chamar tanta atenção. A cara da mulher foi hilária até, era felicidade pura ainda que o item estivesse um pouco sujo, ela parecia uma criança ganhando um brinquedo. Tamanha era a alegria que nem sequer se espantou com a minha aparência, foi conveniente até. Trabalho feito, cliente satisfeito, bastava agora apenas recolher a recompensa.

Ajude Yuki Presentear sua Esposa
Rank: D
Objetivo:
Descrição: Yuki é um marido muito apaixonado por sua esposa. Ele planejou entregar-lhe flores no dia de aniversário de casamento, mas ele quer flores raras, que são únicas assim como o amor que as envolve. Vá até a melhor floricultura da vila e pegue as flores roxas e brancas que Yuki tanto deseja entregar à sua mulher. Pegue flores o suficiente para fazer um lindo bouquet. Yuki estará o aguardando na entrada da vila.

Conclui a missão anterior mais cedo do que eu esperava, ainda nem tinha dado a hora do almoço, então por que não arranjar outra? Bem, a segunda era ainda mais simples que a primeira, dinheiro fácil e um jeito de se distrair, eu acho. Meu trabalho era pegar as flores a pedido de um homem apaixonado, meh.

Na floricultura fui o mais direta possível, sem rodeios, fui direto ao ponto, dando os dados do meu cliente e o que eu havia vindo buscar. Me certifiquei também de dizer para a atendente parar de me encarar daquele jeito, já que fazê-lo não ia mudar porra nenhuma a respeito da minha aparência. Enfim, era sob encomenda, então estava paga já, só fui buscar pelo visto. Tinha em mãos agora um belo buquê de flores roxas e brancas, só de olhar aquilo me dava náuseas, romance é algo que eu sinceramente considero completamente desnecessário. Mas cara… tenho certeza que se não fosse pelo fato da encomenda ser um tanto quanto cara, eu teria sido expulsa a grito ou até paulada do local, a julgar pelo jeito que a florista — e alguns clientes, me olhavam maneira enfurecida.

Fui até a entrada da vila como indicado, tomando certo cuidado para não deixar as flores voarem ou o buque se desmanchar por qualquer outro motivo, afinal, precisava da aprovação do cliente para receber meu pagamento. Não foi difícil identificar o homem, era o mais ansioso e arrumado do local, olhava de um lado para o outro e batia a ponta do pé contra a areia freneticamente. — Cê que é o Yuki né? Toma — disse ao me aproximar, esticando a mão que continha o presente. Obviamente o pombinho ficou assustado primeiramente, tanto por minha abordagem espontânea quanto minha expressão de má vontade que, junto com meu aspecto de humano-peixe, deixava ainda mais assustador. No mais, quando se acalmou, o rapaz agradeceu gaguejando, deu o visto e eu podia enfim receber meu dinheiro.

Brincando com o Cachorrinho
Rank: D
Objetivo: Entreter o animal.
Descrição: Ikky vem sofrendo de insônia a meses, finalmente os médicos conseguiram dar a ele um remédio para dormir. O problema é que seu cachorrinho não deixa! Como se acostumou a brincar toda a noite, é só ver seu dono fechando os olhos, que ele começa a latir. Ikky está ficando muito nervoso. Ajude-o a dormir, distraindo seu cachorrinho..

Cara… essa ia animar meu dia um pouco, com certeza. Me amarro em animais nessa porra. Bem melhor que lidar com a maioria dos humanos, sem dúvida alguma. Já estava escuro, o que significa que o clima estava mais agradável para minha pessoa, essa missão sim ia ser maneira. Enfim, me apressei para ir até a casa do cliente, dessa vez de banho tomado e nos trinques, já esperavam alguém, visto que mesmo com minha aparência claramente assustando-os, fui bem vinda na residência da família. Era uma família pequena, um casal, um filho sonolento e o mais importante um fodendo cachorro rebaixado.

— Então, eu só tenho que distrair essa coisa aí? — falei olhando para os pais do menino, enquanto apontava para o cão. Eles confirmaram e me entregaram uma bola e a guia do animal. Sem mais delongas, vesti a coleira no cachorro e fui para o lado de fora com ele, fui correndo devagar e calma até a entrada da vila, onde há menos residências, a corrida já serviu como aquecimento para Ikky, que a essa altura já abanava o rabo freneticamente enquanto me encarava animado.

A partir dali foi só alegria, joguei a bola para ele algumas vezes, enganei-o fingindo arremessar mas não soltando o item hora ou outra, o acariciei e parabenizei quando ele me entregava e tudo mais. Repeti o processo durante um bom tempo até que tanto ele quanto eu estivessemos aparentemente cansados. Voltei pelo mesmo caminho, caminhando dessa vez, deixei o cachorro sonolento em sua casa e recebi o carimbo do casal, a criança já estava dormindo, o que significava um trabalho bem feito.

Preço da Fama
Rank: C
Objetivo: Escolta de uma atriz.
Descrição: Você deve proteger uma famosa atriz até sua vila natal, Getsugakure, onde encontrará sua família, há indicios de que bandidos foram contratados para a sequestrarem, fique atento!

Cacete finalmente um trabalho de verdade. Chega de ficar lidando com loucos apaixonados e mulheres distraídas, uma escolta, é isso que eu mereço. Dessa vez saí de casa preparada, com os equipamentos ninjas na bolsa e pronta para enfrentar alguns merdinhas O único lado ruim até então foi ter que acordar cedo, tinha que estar na entrada da vila logo pela manhã e esperar pela celebridade, caso ela não estivesse lá; não estava. Esperei cinco, dez, quinze, trinta minutos até que ela finalmente deu as caras, acompanhada de dois homens adultos e fortes, mas que pareciam não ser ninjas, provavelmente sabiam uma coisa ou outra de Tai, ou não, vai saber…

Ela era linda, ou ao menos estava no momento, talvez por conta da maquiagem e roupas sofisticadas. Tinha pelo bronzeada e cabelos louros bem claros e olhos azuis. — Prazer, sou Isako Senju, genin da Aldeia Oculta da Areia. — disse, mantendo distância e sem falar alto demais, apenas o suficiente para ouvirem. A mulher gritou no mesmo instante, seus olhos se encontravam fixados na minha boca e nos dentes afiados e protuberantes, saltei para trás instintivamente enquanto os guardas adotavam uma postura defensiva. Alguns segundos para acalmar a modelo e esclarecer as coisas tudo voltou ao normal e estávamos prontos para partir, com a condição que eu me mantivesse sempre um pouco a frente, provavelmente pela patricinha ainda suspeitar de mim, que seja. Tive que me segurar nessa porra, não podia causar problemas com a cliente se quisesse receber o dinheiro da missão no final de tudo.

Seguimos todos pelo deserto, rumando o sul e, com exceção do calor infernal e a sensação da areia contra a pela, não houve incômodo algum, nenhum obstáculo ou bandido nem nada do tipo. Parávamos hora ou outra para certificarmos que não havia ninguém escondido ou nos seguindo, mas o resultado era sempre negativo. Eu diria que isso era bom, mas tinha seus pontos negativos, isso e a presença daquela garota irritante fazia daquela missão um tanto quanto desagradável, estava entediada. Mas isso mudou um pouco quando chegamos na costa, os tripulantes do navio que esperava por nós estavam rendidos por alguns mercenários mesquinhos, que gritavam para que entregassemos a celebridade a eles pacificamente.

Saquei shurikens rapidamente da bolsa ninja, arremessando contra os bandidos, apararam obviamente, mas isso serviu de distração para a abordagem do guarda costas, que se mostravam eficientes em combate, não investi, aparentemente estava responsável por guardar a moça. Fiquei de guarda com uma kunai na mão, por sorte foram poucos os que passaram pelos seguranças, e passou convenientemente um por vez. Eram fortes, mas nem tanto, não tinham treinamento ninja, suas mais diversas armas chocavam com fervor contra a minha própria, e eu finalmente conseguia abatê-los depois de alguns minutos de troca de golpes. Já estava começando a me preocupar a certa altura, ofegava e me sentia cansada, mas já estava no fim quando me dei conta, podíamos finalmente libertar os tripulantes e seguir para Getsugakure.

A viagem de barco foi tranquila até a ilha de formato peculiar e, no final da missão, a garota esnobe já não me olhava mais tão feio assim, sorte a dela, eu diria, pois se continuasse eu provavelmente não me controlaria e quebraria aquele nariz empinado dela. Missão cumprida, retornei ao País do Vento e para Sunagakure, pronta para receber meu salário.

Ensinamentos Ninja
Rank: C
Objetivo: Ajudar um genin novato em sua vida.
Descrição: Dar aulas a ninjas mais novos como um verdadeiro sensei! Ensina-lhes os caminhos a serem percorridos, os jutsus e os segredos de se tornar forte. Ter um aprendiz que siga seus passos e trilhe um caminho de vitórias! Essa é sua nova missão... cuidar de seu discípulo, sendo responsável e ajudando-o nos caminhos difíceis! Mas não se anime, você ainda não é um jounin e isso só durará três dias.

Dia 1

Odeio crianças, só não odeio mais crianças do que odeio os adultos preconceituosos. Nem de longe aquela missão era minha primeira opção, mas estava cansada da última viagem e, portanto, era a melhor alternativa. Acordei cedo, mas não porque eu quis, mas sim pois estava sendo chamada logo pela manhã do lado de fora de casa. Aparentemente meu aluno já sabia que eu seria sua sensei pelos próximos dias, e queria certificar de começariamos logo cedo, pirralho do caralho. Abri a porta da frente no chute, com o sangue fervendo e as veias saltando deixando bem claro que estava puta para cacete. — Hein?! Cê’ que é o moleque que eu vou ter que ensinar? — perguntei, gritando. Ele respondeu, encolhido e gaguejando, afirmando que seu nome é Tsukki.

— Pois bem pivete, vem comigo. — ainda enfurecida, andei em direção ao exterior da vila puxando o fedelho pela gola de sua roupa pelas areias do local, levei ele até um campo de treino que ficavam nos arredores de Sunagakure, um espaço plano no deserto, com alguns troncos e bonecos, preferia usar aquele local do que a academia ninja, já que era mais vazio e sereno. Tsukki ainda parecia apavorado — Se acalma, pivete. — ordenei, ele ajeitou a postura no mesmo instante e exclamou que se acalmaria. Ainda tinha medo, isso era claro, mas ao menos não estava a ponto de se mijar como antes. Agora parava para pensar, o que diabos eu ensinaria para um iniciante em três dias? Bem, se for para listar o essencial, diria que o mais básico é o bukijutsu, mais especificamente como utilizar os equipamentos ninjas mais comuns, como kunais, shurikens e etc.

Ordenei que  ele me mostrasse do que é capaz, arremessasse algumas vezes contra os troncos e atacasse com a kunai por algum tempo também. Ele estava claramente nervoso, mas empolgado, acatou a ordem de imediato, ele era bem desengonçado, não tinha técnica, mas também não parecia um completo idiota para a idade dele… disse para que ele parasse o instrui, agarrei em seu braço e mãos para demonstrar como ele deveria os deixar para um ataque eficiente, e realizei alguns arremessos eu mesma, mandei que ele repetisse a sessão. Ele melhorou, ao menos um pouco que seja. — Nada mal — disse, os olhos dele brilhavam e ele mal podia conter a vontade de pular e comemorar — Mas ainda dá pra melhorar muito, continue tentando! — ele se encolheu por um momento, mas voltou com seu olhar determinado, o ciclo foi basicamente o mesmo, até que voltamos para a vila e nos despedimos.

Dia 2

O filho da puta mirim fez de novo. Acordar aos berros é um inferno e dessa vez isso rendeu-lhe alguns bons cascudos para ele aprender a lição, choramingou, mas logo voltou ao normal. Voltamos ao mesmo local do dia anterior, mas dessa vez o treino seria outro, eu precisava saber se os jutsus básicos, precisava saber se o pirralho sabia controlar seu chakra direito e se ao menos seu henge no jutsu era bom. No final das contas, o henge era bom, mas o controle de chakra deixava a desejar. Dei mais alguns cascudos só para ele ficar esperto.

Algumas dicas e demonstrações aqui e ali e aos poucos ele foi melhorando, o ajudei a lapidar ao menos até um nível em que não fosse passar vergonha com o sensei quando este voltasse a instruí-lo.  É, até que não estava nada mal, mas não queria elogiá-lo agora, precisava saber o que ele sabia sobre natureza elemental e essas paradas, ele até que sabia bem, afinal, ensinam isso na academia ninja, mas ele citou que nunca havia tido demonstrações e, bem, não é todo dia que você tem a oportunidade de se gabar né? ainda que seja para uma criança

— Se afasta então fedelho, vou te mostrar um bagulho do caralho. — me preparei e realizei meu jutsu suiton como amostra para o pequeno, ele ficou impressionado, até mais do que o esperado, quase ficou em choque. — Pois é, talvez um dia cê’ chegue no meu nível, heh. — não resisti, tive que aproveitar a oportunidade. Voltamos a vila e nos separamos novamente.

Dia 3

No terceiro dia, já estava acordada e esperando no portão da vila pelo moleque, que, para a sorte dele, não se atrasou. Seguimos para o local de treino — Bora ver se tu aprendeu algo, cai pra dentro moleque. — disse, pegando-o de surpresa, ele parecia hesitante, talvez tivesse achado que eu estava brincando. Arremessei duas shurikens contra seus pés, na intenção de acertar mesmo, ele saltou para trás, evitando o dano e aproveitou para sacar a kunai, saquei a minha e começamos a nossa pequena briga, não fui com meus 100%, é claro, mas até que ele rendeu alguma diversão.

Sua técnica não era da melhor, mas ao menos bloqueava bem e não se afobava demais e, acima de tudo, conseguia se recuperar rápido quando falhava. Seguiu por isso mesmo por algum tempo, não ataquei muito, dando espaço para o pivete tentar me acertar, todas as tentativas foram falhas, no entanto. Quando considerei que bastava, o desarmei e derrubei, rendendo-o. — Nada mal, mas ainda há muito o que aprender. Infelizmente hoje é nosso último dia — .o liberei e guardamos os equipamentos, levei o pequeno para comer algo dessa vez, pois sabia que não o veria mais, a despedida até que não foi difícil para mim, mas ele parecia um pouco decepcionado, que seja, não podia fazer nada quanto a respeito e ficou por isso mesmo.