[Capone] One-Post

Coleta de Ervas
Rank: D
Objetivo: Adquirir as ervas necessárias.
Descrição: Um dos restaurante da vila está precisando de algumas ervas especiais para temperar o Ramen.


A missão era mais simples do que ue pensava, talvez o tempo que fiquei parado fez com que os cabeções da vila perdessem a confiança em mim e por isso estavam me designando pra missões tão ridículas como essa de colher ervas. oras, se queriam tanto ervas por que compravam num mercado? Não entendi essa parte, mas okay, se há dinheiro então não tenho do que reclamar. Nesse mundo ninja dinheiro é ainda mais importante que jutsus, não é mesmo?

Vesti meu terno predileto e olhei-me no espelho duas ou três vezes, apreciando a barba recém-feita enquanto acendia um ótimo charuto de Iwagakure no Sato. A vila era uma merda, mas fazia charutos maravilhosos e isso é o que importa. Imaginava se um dia poderia ir até lá e comprar de caixas, contudo minha mãe fumaria a maior parte deles. Eu sei o que vocês pensam, como um gângster lindo desses mora com a mãe? Bem, acontece. Pus-me a andar antes de tudo, circundando as regiões indicadas e procurando pela maldita erva como descrita. Pés pequenos, mais ou menos dez centímetros, verde-oliva, fragância amadeirada e crescendo entre pedras. Oh, os caras sempre esquecem que essa vila é cercada por essa merda de névoa. Não é tão fácil achar algo pequeno e fino por aqui, digo por experiência própria. Ainda mais nesse frio.

As minhas botas atolavam na terra lamacenta enquanto subia um pequeno morro para o local onde haviam dito ter a maior concentração dessas malditas ervas, mas no caminho o chão se tornou tão escorregadio que tive de dar a volta. Confesso, foi vergonhoso. Eu poderia ter utilizado a técnica de andar sobre a água? Podia, mas que tipo de idiota usa esses métodos tão antigos? Preferi ir pela grama. O problema é que a região com gramado tende a ser tão escorregadia que tropecei, rolando e caindo entre pedras amontoadas. Já estava desistindo quando acendi outro cigarro e pra minha sorte encontrei várias das ditas plantas entre as pedras, por isso apaguei o cigarro antes que o tabaco queimando pudesse afetar seu sabor e bla-bla-bla. Recolhi no recipiente que me foi entregue e guardei no bolso, indo até o restaurante e entregando. Demorou um pouco até que me certificassem de que estava tudo certo e não de que havia colhido pés de louro qualquer, portanto tive de esperar saboreando uma deliciosa macarronada que acabou ficando de graça quando viram que estava tudo nos conformes. Consegui o carimbo e voltei pra receber a recompensa.

FULL

Equipamentos Ninja
Rank: D
Objetivo: Carregamento de equipamentos.
Descrição: É preciso de ajuda nas missões. Você irá levar os equipamentos básicos ninja até a Academia Ninja e em seguida até a sala de reuniões dos Times Ninja.

Oh, virei pombo de entregas dessa porcaria de aldeia. Lamentava com o cigarro pendendo da boca e a caixa pressionando tanto minha barriga quanto meu queixo. Estava pesada, de fato. Ainda tinha que ir pra dois lugares e isso tornava tudo mais entediante. Ninguém merecia correr segurando todo esse ferro a troco de quase nada, mas apenas homens como eu estavam dispostos a se sacrificar pra subir ao topo. Hehe. Consegui driblar as ruas com certa dificuldade, afinal por não ser tão alto - 1,54m - acabava esbarrando nas pessoas ou tendo a visão tampada pela própria mercadoria. Não esquecia da maldita secretária me avisando toda hora o quanto a mercadoria era importante e eu estava prestes a mandá-la sentar onde não devia.

Corri com minhsa pernas curtas e ofegante que estava quase não chego, mas o barulho de pirralhos, apito constante e euforia do local me deu a crer que estava chegando na academia ninja. Esse era o primeiro ponto onde deveria fazer a minha primeira entrega, então entrei e fui até a diretoria com um papel pra ser assinado e uma lista de coisas que deveria deixar com o diretor. Acontece que o maldito não estava, então tive que ficar ouvindo os instrutores falando que deveria esperar, eles pareciam não saber que eu tinha prazo pra entregar essas porcaria em outro lugar, na reunião de times ninjas. Malditos gennins, assim como eu. Ainda melhords que os piolhentos da academia que nesse ponto me rodeavam ansioso pra receber suas armas. O professor chegou na companhia do diretor, pareciam ter alguma relação que as crianças não precisam saber. Tudo que fiz foi abafar o riso e fazer uma piada sobre um passarinho que ia voar. Eles entenderam, assinaram furiosos e me mandaram embora. Pensei que se fodam, agora minha carga está mais leve.

A sala de reunião de times ficava do outro lado da rua, por isso foi fácil, não é mesmo? Enganados. Subir aquela maldita escada gigantesca sem pedir ajuda com todo aquele peso difícil de equilibrar foi uma das piores coisas que tive de fazer, a fumaça do cigarro ainda embaçava minha vista e irritava meus olhos. Se eu soltasse pra tirar o maldito plaheiro da boca acabava derrubando tudo, então outros gennin vendo minha situação decidiram me ajudar. Agradeci-os e ofereci cigarro, mas eles pareciam não serem adeptos a essa prática milenar e recusaram com cara de nojo. Heh, malditos paspalhos. Saí alegre com o dinheiro no bolso como deveria ser.

FULL

Ajude Yuki Presentear sua Esposa
Rank: D
Objetivo:
Descrição: Yuki é um marido muito apaixonado por sua esposa. Ele planejou entregar-lhe flores no dia de aniversário de casamento, mas ele quer flores raras, que são únicas assim como o amor que as envolve. Vá até a melhor floricultura da vila e pegue as flores roxas e brancas que Yuki tanto deseja entregar à sua mulher. Pegue flores o suficiente para fazer um lindo bouquet. Yuki estará o aguardando na entrada da vila.


Ah, tá brincando. Eles precisam de um ninja pra isso mesmo? - Resmunguei olhando pro homem que me incumbia da tarefa mais ridícula para qual já fui requisitado. Dessa vez era - pasmem - nada mais nada menos do que comprar flores, isso mesmo, flores. tinha uma lista de orquídeas e violetas especiais que deveria comprar na floricultura e levar até a entrada da vila. Será que eles pensavam que eu era algum tipo de mordomo? Bem, dei de ombros e enfiei a lista no bolso. Sabia até onde ir.

Para facilitar tudo fui pulando sobre os baixos prédios de Kirigakure e procurando a floricultura do alto, avistando-a com dificuldade pela névoa cerrada que cobria a visão dos desacostumados. Por sorte já era cidadão desse país fazia anos e conseguia lidar bem com o clima que assusta turistas, estrangeiros e até invasores. A floricultura era bela, uma entrada simples com coroas de flores espalhadas pelo umbral e moças jovens podando e regando as flores nos vasos. Fiquei até mesmo sem jeito para abordá-las, contudo isso fazia parte da minha tarefa e teria de cumprir antes de mais nada. Cheguei na primeira, a menor deveria ter mais de um metro e setenta, fazendo-me ter de olhar pra cima desconfortavelmente. Entreguei a lista e fui convidado a entrar pra escolher as mais belas. Rapidamente expliquei que não sabia o que estava fazendo.

- Oh minha bela dama, sou realmente leigo nesses assuntos. Gostaria que você mesmo escolhesse as mais belas flores pra compor esse buquê, não se preocupe, dinheiro não é problema. - O dinheiro não era problema pro cara que me deu MUITOS ryous pra fazer isso, mas ela não precisava saber. Deixei que ela se divertisse com a empolgação de uma moça que forja o buquê para si mesma, pegando as mais belas flores dentre as escolhidas pelo Don Juan e montando o arranjo com todo o carinho do mundo. Assim que ela terminou fiz questão de pagá-la com uma gorjeta gorda, fazendo-a mandar piscadelas enquanto eu explicava que o buquê era pra minha mãe, dizendo que um bon vivant como eu sozinho não era nada menos do que desperdício.

Agora só precisava andar cuidadosamente desviando de poças, multidões e tudo mais. Não foi a tarefa mais complicada do mundo, mas teve lá suas dificuldades quando senti a necessidade de chutar crianças que passavam correndo ou cachorros que vinham cheirar meus sapatos. Até o fim chutei dois ou três, mas as flores estavam intactas quando entreguei pro pobre pombinho apaixonado que teria toda sua fortuna surrupiada pela meretriz interesseira. - Viva bem, meu caro. Aqui está. Felicidades. - disse-lhe penaroso antes de partir.

FULL

Citação :
O Herdeiro do País
Rank: C
Objetivo: Proteger o filho do Sr. Feudal.
Descrição: O Senhor Feudal e alguns dos principais guardas estarão em uma viagem através de algumas vilas de nosso país, para auxiliar na proteção ao seu filho, ele está contratando os serviços de nossa vila. Confiamos em você!


- Não sei o que aconteceu com vocês pra me mandarem em algo útil, mas não tem problemas. Estou gostando. - Era bom ver que meus feitos estavam dando frutos e recuperei aos poucos a confiança dos meus superiores, se tivesse que procurar mais flores pra um playboy apaixonado eu juro que mataria o Mizukage com os meus polegares. Eu não nasci pra essas tarefas ridículas, nasci pra ser forte e grandioso como devo ser, entendem? Saí feliz sabendo que teria que proteger o filho do Sr. Feudal numa importante viagem. Isso sim é coisa que você conta para mãe num chá das oito com bolo de cenoura e muita cobertura.

Arrumei meus pertencentes ninja pela primeira vez em muito tempo e me surpreendi quando vique as ferramentas estavam enferrujados, por isso fui até a loja de armas e pedi por novas antes que acabasse me matando com alguma doença naquilo ali. Era provável que os adesivos explosivos e bombas já não detonassem, por isso fiz questão de tirar do meu próprio bolso para me munir de equipamentos úteis durante essa ardilosa tarefa. Vendo que estava tudo pronto então me dirigi ao porto onde nos encontraríamos.

O filho do Sr. Feudal era bem diferente do que eu pensava, era quieto, comportado, não ficava gritando ordens ou sua posição para que o mundo todo ouvisse, um rapaz reservado e cordial com menos de treze anos que cumprimentava à todos e fazia bem sua politicagem. Admirável, de fato. Se fosse eu estaria montado no pescoço de um guarda-costas puxando suas orelhas e enfiando o dedo em seu nariz. É claro, quando tinha a idade dele. Hoje eu também me portaria cordialmente num posto como aquele. A viagem duraria três dias e seria até um país vizinho onde o garoto ficaria para consolidar uma união entre ele a filha do Sr. Feudal do outro país, juntando forças por questões econômicas e militares.

Embarcamos e zarpamos assim que amanheceu, viajando juntos até a próxima ilha onde passaríamos a guarda do garoto para outro grupo de escolta. Estava praticamente dormindo de novo quando me acordaram e fui pra proa do navio olhar o mar com uma luneta, observando cuidadosamente pra ver se não tinha nada demais acontecendo. Por horas não teve, contudo avistei uma embarcação com a bandeira duvidosa e não hesitei em alardar à todos - PIRATAS! PIRATAS! - fiz a palavra ressoar pra que entendessem, de certo viram numa embarcação pequena com o símbolo real a oportunidade perfeita pra fazer grandes saques - e estariam certos se eu não estivesse à bordo.

A maioria pareceu não me ouvir e estavam ocupados cercando o garoto pra protegê-lo, entendi que o resto do navio deveria ficar sob minha proteção. Os piratas não dispararam, pelo o jeito não queriam afundar o navio. Apenas se aprochegaram e saltaram pra dentro do nosso convés já com espada, lanças e outras armas em mãos. Puxei uma kunai. Poderia usar adesivos explosivos e outras coisas só que poderiam prejudicar a embarcação e isso sem dúvidas não estava nem nos meus planos, nem nos do garoto, nem dos seu seguranças nem mesmo dos piratas. Totalmente fora de cogitação. - Venham, seus palermas! - ofendi-os para atraí-los, mas acontece que mercenários comuns são muito mais fracos do que ninjas, mesmo os de baixo escalão como eu. O primeiro avançou com a lança, pulei e forcei sua lâmina para baixo aterrizando em seu cabo e cortando sua jugular com minha kunai. Isso foi o suficiente pra mostrar pros piratas que eu era superior, mas não para fazê-los parar.

Outros dois vieram e degladiamos por um tempo, aparei as suas espadas com a minha lâmina e vice-versa, graças ao pouco tamanho pude me esvair de golpes que certamente matariam um homem menos ágil e contra-ataquei entre suas pernas, cortando na parte interna da coxa de um deles e o levando a sangrar até a morte. - Não lhes dei o bastante? - Vociferei, mostrando a lâmina encharcada de sangue dos seus parceiros. O que estava mais próximo veio brandindo um machado de guerra, contudo era muito mais lento do que todos os outros. Acertou o mastro e teve sua arma presa, momento perfeito pra acertá-lo com um chute no saco e enfiar a kunai em sua barriga. Aproveitando a oportunidade puxei a espada em sua cintura enquanto ele agonizava até a morte. Só tinha sobrado um que se rendeu, decidimos que levaríamos ele como refém pra dizer quem foi o verdadeiro mandante de toda essa horrível algazarra arquitetada. Ele disse que não falaria, mas não era problema nosso. Estávamos quase chegando no destino aonde entregaríamos o príncipe e futuro Sr. Feudal do País da Água.

As pessoas que o receberam quando ancoramos tinham que ter um selo igual ao nosso, dois carecas vieram nos recepcionar com um papel e conferimos para ver se estava tudo certo, eu em pessoal fui até lá. Colocando um do lado do outro vimos que eram idênticos, por isso entreguei o garoto que me olhou e disse o quanto fui corajoso lutando contra os piratas. - Obrigado, rapaz. - Devolvi-lhe, tentando conter a emoção por ser reconhecido por um nobre igual à ele. Quando chegasse aos ouvidos dos superiores eu com certeza seria promovido.

FULL

Para as Montanhas
Rank: C
Objetivo: Levar um ninja até as Montanhas.
Descrição: Você deve levar um de nosso genins para além das montanhas, afin de fazer um treinamento especial, mas tenha cuidado para chegar nelas, você vai passar perto de um acampamento de gente suspeita.


Desde o meu sucesso astronômico guiando o filho do homem mais importante do país em segurança e defendendo-o de piratas eu me tornei reconhecido pela minha capacidade de defender, guiar e proteger. Isso foi ótimo pra minha fama e pro meu ego, levando em consideração que os dois antes tinham tamanhos muito desproporcionais. Dessa vez era ainda mais arriscado: levar o neto do Mizukage para as montanhas onde seria treinado por um estranho guru cujo nome eu mal conseguia pronunciar direito, só sabia que a imagem dele em minha cabeça era de alguém com uma careca invejável.

- Ei, tio - essa era a forma repugnante que o moleque me chamava, um serzinho pequeno e convencido de cabelos azuis e olhos igualmente anis - como você protegeu o filho do senhor feudal? O menino é forte, aposto que sou mais forte que ele, hahaha! - a minha vontade foi de lhe dar um cascudo e explicar que os deveres do garoto eram diplomáticos e não militares, mas me contive porque acostumei a gostar da minha cabeça sobre o pescoço.

- Então, pequeno, er... pirralho. O garoto não é tão forte quanto você, sem dúvidas. Ele estuda outras coisas que não são artes ninjas, entendeu? - respondi-lhe com toda a cordialidade que conseguia ter e ele fez cara de quem se deu por satisfeito com a resposta, apesar de tudo ele não era tão insuportável se não chacoalhou as pernas por ter sido chamado de pirralho. Acredito que isso faça parte do enredo, no caso.

- Mas tio, se ele não estuda as artes ninjas, então o que ele estuda? - o moleque era neto do segundo homem mais importante do país e não faz ideia de como funciona o sistema em que vive. Depois as pessoas culpam as escolas pela burrice quando na verdade é uma condição natural do ser humano.

- Ele estuda sobre países, política, essas coisas. Vivia lendo um livro de economia durante a viagem. E você, o que tem lá na montanha? - Perguntei, mudando de assunto. Preferia ouvi-lo falando sobre algo que sabia do que ensinar política e economia para um cabeça oca desbocado. Ele sorriu quando fiz a pergunta, parecia querer chegar ao assunto. Parentes de pessoas importantes fingem que são importantes por tabela e gostam de falar sobre seus feitos, poderes e capacidades.

- Ah, lá em cima? Vou para uma escola de monges onde serei treinado pra me tornar um ninja mais forte do que o vovô. Eles ensinam todo tipo de jutsu por lá - pobre coitado. Estava indo ser submetido à um treino pra despertar a kekkei genkai da família que ainda não despertara em seu sangue fraco, talvez nunca a tivesse de fato. Faziam parecer algo positivo quando contavam pra ele e isso de certa forma era deprimente, então preferi mudar de assunto do que ficar sentindo pena do garoto. Conversamos sobre tudo, inclusive mulheres enquanto subíamos as escadarias intermináveis do morro. Ele contou-me sobre problemas amorosos com kunoichis que gostavam mais do garotinho forte da sua sala. Todos passamos por isso, menos os garotinhos fortes.

Falando em garotos fortes, estava de olho no acampamento de bandidos que rodeavam a montanha e durante a noite pudemos ver suas fogueiras queimarem, não acendemos as nossas justamente para não chamar a atenção. - Espera aqui, já volt... - quando ia terminar o que dizia o garoto foi puxado pelo braço e arrancaram sua corrente de prata do pescoço, pedindo-o para passar mais pertences. Ele chutou o saco do bandido com o calcanhar e o arremessou por cima do ombro, puxando pelo braço que antes roubara sua corrente. Foi tudo muito rápido e eu agradeci por não ter de lutar sozinho. Os dois que se projetaram contra mim vinham com machadinhas alternando entre golpes rápidos e pesados que eu desviava com passos largos e jogos de corpo que me tiravam do alcance das lâminas.

- Precisarão de mais do que isso pra me derrotar, é sério. - Segurei o pulso de um deles e quebrei girando minhas mãos em sentido contrário, então cabeceei-o e vi cair duro e desmaiado sobre uma das pedras da montanha. O segundo veio ainda mais nervoso, contudo chutei o corpo do outro e fiz com que tropeçasse, caindo e perdendo as armas das mãos. - Vocês duraram ainda menos que os piratas da semana passada, hehe. - Pisei no pescoço do homem já moribundo e finalizei o trabalho, nessa hora lembrei que tinha alguém pra escoltar e virei meus olhos.

- Me deixe, posso cuidar disso por conta própria! - O garoto estava sendo pressionado contra a beirada, prestes a cair do barranco quando sacou uma kunai, girou nos dedos e cravou bem no peito do homem que tentava derrubá-lo. Foi muito esperto ao usar o peso do adversário ao seu favor. Ele tirou o cadáver de cima de si, vendo seus olhos perderem o brilho até que morresse de fato. Deixou-o de lado, caído. Os três não deveriam ser os únicos, então nos propusemos a subir mais rápido num ritmo que faria digno o título de "shinobi" que nos  foi atribuído.

Pra quem só passava por missões fáceis ou difíceis na companhia de pessoas comuns era divertido ter um outro ninja comigo pra trocarmos experiências vividas em missões, sufocos, aventuras e algumas mentiras sobre derrotar hordas de adversários. Quando chegamos e ele veio ser recebido pelos monges carecas eu quase fiquei triste, contudo decidi que era o melhor pra ele. - Me prometa que vai voltar pra tomar o chapéu de Mizukage daquele velhote, hehe. Boa sorte moleque! - Estendi a mão para cumprimentá-lo e ele respondeu à altura.

- Pode deixar, você vai ser meu secretário quando isso acontecer, gyahahah! Até mais, obrigado pela aventura. - Entreguei-lhe a mochila e ele sorriu, ajeitando a alça sobre o ombro esquerdo e virando-se enquanto conversava sabe-se-lá-o-quê com o monge que veio recebê-lo. No topo da montanha havia um templo enorme para onde caminhavam pra encontrar com outros iguais, provavelmente raspariam a cabeça do garoto também. Eu já não tinha escolha senão voltar e era o que faria, tomei um belo chá antes de enfrentar a escadaria até o nível do mar.

FULL