— rank d;

Genin. O que isso significava? De acordo com a lei, um grupo de ninjas recém-formados que formarão o futuro da vila, e por conseguinte, apresentam suas habilidades em desenvolvimento. Na mente de Emiya, este patamar não significava nada. Um Genin, se fosse bem treinado, poderia superar um Jōnin, por exemplo. Tudo vale de acordo com a circunstância. Todavia, Emiya não precisava ficar sofrendo por isso. Iria agir de acordo com a lei, mesmo se não gostasse dela.

Naquela noite, o Genin de Konohagakure trajava suas vestes — uma roupa com as tonalidades contrastando entre o negro e o vermelho. Usava também sua bandana, presa na testa e protegendo um dos olhos. Perambulava pela vila, indiferente a tudo e a todos. "Chegarei logo." — pensou, apertando os passos. Continuou a andar, rumando o arsenal de Konoha, à leste do vilarejo.

— Está atrasado. — O homem não parecia estar contente com o atraso do jovem. Skijall era o nome do ferreiro. Uma pessoa alta, robusta, de mãos calejadas e pelos visíveis no corpo. Várias regiões de sua pele pareciam estar queimadas, devido ao manuseio apressado da forja. — Desculpe-me. — repeliu Emiya, apalpando seus cabelos vermelhos com ambas as mãos, em sinal de relaxamento. Skijall fez uma careta, nervoso. Apesar de forte, o ferreiro era um homem pacífico, e não gostava de se meter em confusões. Exceto quando os limites são extrapolados. — Certo. Receio que você recebeu sua missão. Ande logo, comece preparando algumas kunais. Instruções ao lado da forja. — Emiya assentiu, direcionando-se para o lugar ordenado.

Forjar. O Genin era leigo neste tipo de arte. Afinal, era um ninja, e não um ferreiro. Apesar disto, apreciava esse tipo de arte mais do que ninguém. Do lado da forja havia um pequeno folheto, de três páginas, explicando como forjar. Rapidamente, o shinobi o leu, inclinando-se para frente para identificar os acessórios que compunham a forja. — Esta deve ser a fornalha. Esta é a bigorna. Os martelos, os tenazes, a água e por fim o aço. — abriu um sorriso, apontando para cada material. O primeiro passo já estava feito. Repentinamente, pegou o aço, colocando-o na fornalha já quente. Precisava transformá-lo em uma barra. Por sorte, com o forno já na temperatura adequada para a transformação, foram necessários trinta minutos, o que deu tempo para Emiya descansar o corpo e a mente.

— Estou indo bem, espero. — balbuciou, enquanto usava um tipo de espátula para colocar o aço na bigorna, criando uma torrente de vapor assim que os dois materiais — quente e frio, se chocaram. Logo assim que apoiado o minério, Emiya pegou um martelo. Era a parte divertida, supunha. O martelo tinha a função de esquentar a barra novamente, a fim de deixar o material modelável. E foi logo depois que ocorreu o inesperado. No mesmo instante que martelou a barra, o contato fez com que brasas quentes voassem em seu rosto, obrigando ao shinobi executar um movimento rápido com o corpo, desviando-se de maneira sutil. Assustado, Skijall correu em socorro, tentando acalmar a situação. — Tenha cuidado! Não vá querer que o Hokage feche esta pequena forja. — disse o velho, com a mão no peito, assustado com o ocorrido.

Depois do acontecimento, o ninja percebeu que o tempo estava passando rápido demais. Largou um sorriso, todavia, esta não era sua real sensação no momento. — Terei de ir embora, mestre ferreiro. Mas antes vou terminar meu serviço. — pronunciou, levantando-se e indo novamente à bigorna. Desta vez, o shinobi controlava seu manuseio no martelo, usando-o com atenção redobrada. Dez minutos depois, o material estava pronto. — Certo, agora prepare os moldes. — era a etapa final, e a menos complicada. Com cuidado, Emiya jorrou o líquido quente nos moldes de armas, que formariam kunais e shurikens, no máximo dez. Sim, cada lingote de aço daria apenas para dez armas básicas. Sobretudo, Emiya havia se saído bem. E, com o trabalho finalmente concluído, o ninja partiu, despedindo-se do ferreiro e indo em busca de sua recompensa.

450, 600.

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Forjaria da Vila
Rank: D
Objetivo: Ajudar na forjaria.
Descrição: As armas ninja tem que ser preparadas com muita destreza, afinal são armas rápidas e fatais. Você deve auxiliar na forjaria das armas ninja, mas não se exalte, voc~e não é nenhum ferreiro profissional.

Em um teste de força, a folha posicionada na mão do ninja começou a ser embrulhada por suas mãos calejadas. Seguindo as ideias deste shinobi, não havia informação útil naquele pedaço de papel. "Encontre o gato." — dizia o folhetim, sem dar qualquer recurso de onde o maldito estaria perdido. O shinobi — de nome Shirou Emiya — suspirou fundo. Estava cansado, talvez por já ter feito uma tarefa ninja. De fato, o jovem ninja permanecia inerte em suas missões.

O shinobi se mexeu, e cerca de um segundo depois, um borrão negro-vermelho se misturou ao céu estrelado. Posicionou-se no telhado de uma casa e usufruiu de seus olhos para tentar observar o perímetro. Era noite, e a busca se tornaria difícil — mas não impossível. Em uma série de saltos, começou a se locomover por toda a vila, sempre olhando para o chão em busca do felino.

Não tardou para Shirou alcançar um beco escuro. Desceu do telhado e segui-o por terra, até ouvir um miado. — Hm. — resmungou, baixo, certo de que seria "seu" gato. Então, ao se aproximar ainda mais daquela bifurcação, foi surpreendido por um gato correndo como nunca. Driblou o ninja, passando por seu lado, e desenfreado, saiu do beco e moveu-se em direção à área mais urbanizada da cidade. — Espera! — Emiya gritou, e soltou um "merda" para aliviar a tensão do momento. Virou-se e seguiu o animal, correndo em velocidade.

Por mais que houvesse quatro patas, o felino não esperava das habilidades do ninja. Shirou Emiya resolveu ir por cima, pelo teto das casas, cortando grande parte do caminho em que o animal havia passado por terra. O gato ainda teve que desviar de algumas ruelas e apetrechos distribuídos pela avenida — tal como cones, postes e buracos. Isso atrasou ainda mais a criatura, o que resultou em sua captura. Emiya desceu dos céus como um leão, pulando em cima do bicho agilmente. Surpreendido, o gato tentou se debater, mas o ninja fez-se forte e resistiu aos arranhões.

Pouco tempo depois, o shinobi entregou o gato para a sua dona, que esperava ansiosa perto do edifício que distribuía as missões. Shirou entregou o animal de volta à sua dona, e em seguida voltou para as ruas, desaparecendo na escuridão.

450, 600.

quest:

 

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Resgatar o Gato Perdido
Rank: D
Descrição: Sua missão é encontrar o gato perdido Tora. Madame My está esperando ansiosamente. Provavelmente o gato está na perdido por entre as construções da vila, amedrontado.

Caminhava sozinho, vislumbrando, ao fundo, a paisagem do vilarejo. O grande rochedo, ao qual estava lapidado o rosto dos poderosos ancestrais, estampava-se no centro deste ambiente. O astro solar contrastava com o azul da abóbada celeste, e iluminava tudo e todos naquele dia. "Está quente" — pensou o ninja ruivo. Mesmo com as adversidades proporcionadas pelo clima, continuou a galgar placidamente pelas vielas; apenas apressou os passos com o fim de alcançar seu destino em um menor período de tempo.

Parou em frente à uma pequena porta de madeira. Alguns kanjis identificavam o local como um restaurante, e logo, Shirou concluiu que este seria o local correto. Ultrapassou a portinhola e viajou para dentro do salão, aparecendo ao lado do recepcionista. — Vim pela missão. Irei coletar as ervas. — balbuciou, de maneira calma. O homem — um sujeito alto, de nariz empinado e orelhas pontudas — soltou um resmungo, atônito com a aparência do ninja que acabara de entrar no estabelecimento. — Pois bem. — disse ele. — As ervas são da espécie Illicium verum, ou melhor dizendo, são as chamadas Anis-estrelado. São pequenas, ficam sempre amontoadas em um só lugar, e possuem uma coloração amarronzada, quase vermelha. — o recepcionista aparentava conhecer muito sobre determinada espécime. — Já pode ir, aguardo seu retorno. — terminou, e Shirou não esperou muito. Saiu do estabelecimento, e deu um pulo rápido para o teto de uma casa. Em seguida, deu outro pulo para uma mais próxima, e assim continuou a progredir nos saltos. Em pouco tempo, se distanciou do restaurante, e logo estaria no bosque mais próximo.

Decerto que o sol não o ajudava. O calor intenso fazia seu corpo transpirar cada vez mais e, paulatinamente, o suor se aglutinava nas axilas, rosto, e por todo o tronco. Sua respiração ficou mais intensa, e Shirou Emiya só pensava em uma coisa: achar as malditas ervas. Já no bosque, o shinobi de Konohagakure pulava pelos galhos, alcançando aos poucos o coração daquele lugar. À cada salto, os animais próximos se assustavam, e as aves voavam para longe, concomitante à que feras de porte médio se escondiam em suas tocas. Emiya não se importou — iria terminar a tarefa rápido. Então, subitamente, conseguiu alcançar com seus olhos uma bifurcação naquele bosque, indicando a presença de uma clareira. — É ali. — disse, em monólogo, e agilmente se dirigiu para tal local.

Pousou em uma das árvores da clareira, e observou, no chão, um grande animal, deleitando-se em um sono profundo. Era um urso cinzento, e seu corpo era inominavelmente grande. Ao lado dele, o ninja conseguia ver um pequeno amontoado de plantas vermelhas, e logo decidiu que aquelas eram suas ervas. Repentinamente, o shinobi desceu ao solo de maneira cuidadosa, abafando a queda com a ponta dos dedos. Em seguida, tratou de caminhar até as plantas, agachado, com o intuito de ocultar totalmente o som dos passos. Em pouco tempo, chegou no lugar e pegou todas as ervas ali presentes, guardando em sua hip-pouch. Contudo, ao se virar para sair, deu de cara com o urso olhando para ele, de pé.

Shirou Emiya levantou-se no susto. Olhou para o urso, e o urso devolveu o olhar. O animal rosnou, e uma torrente de saliva saiu de sua boca, indo parar no solo arenoso. O ninja ruivo ia chegando para trás, até que, parou quando bateu em uma árvore. O urso aproveitou desse obstáculo, e rugiu para todo o bosque. Estava pronto para o ataque. A fera flexionou seus músculos da perna, ouriçou o pelo acinzentado, e a pupila dos olhos dilataram. Contudo, subitamente, o urso cessou sua investida. Shirou Emiya olhava para a fera de maneira atroz, vil, cruel. Suas íris alaranjadas exalavam a mais cruel e intensa intenção de matar — ele era a personificação do assassinato. Uma aura negra parecia escapar de seu corpo, e uma veia na testa do ninja pulsava de maneira vigorosa. O urso soltou um resmungo, e se afastou. Shirou Emiya aproveitou disso e escapou, com um salto, para uma árvore próxima. Ficou olhando para o animal durante alguns minutos, e depois, tratou de voltar para o vilarejo. Já tinha o que queria.

Chegou no restaurante novamente, e entregou as ervas nas mãos do recepcionista. — Muito bem, leve isto até o quartel e pegue sua recompensa. Muito obrigado. — disse, e Shirou largou um pequeno sorriso. Saiu do estabelecimento e começou a andar até o quartel de missões, pronto para receber seu dinheiro.

450, 600.

jutsus:

 

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Sakki
Rank: -
Descrição: Sakki é simplesmente o usuário exalar pura intenção de matar, e afetando seu oponente, eles mesmos, e outros ao seu redor, a ponto de paralisar o oponente de medo. Quando o Sakki é particularmente forte, ele pode até fazer as vítimas ter visões de sua própria morte. Isto pode confundir o Sakki com um genjutsu, apesar de isso não ser uma técnica.

quest:

 

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Coleta de Ervas
Rank: D
Objetivo: Adquirir as ervas necessárias.
Descrição: Um dos restaurante da vila está precisando de algumas ervas especiais para temperar o Ramen.